quarta-feira, 17 de março de 2010

O poeta das navalhas (Conheça o clickando aqui)

Eu não sei seu nome, Nanu, Nauá, Anigav, Pênis, Oceano Pacifico, cada poema ele assina com um nome diferente, se é que ele é só uma apenas, se e que ele existe...
E Nesses Monólogos da lápide, ele mostra a vida brotando sobre uma laje gasta acizentada, acidentada... O túmulo pode ser da humanidade mas também pode ser de Durruti, e Aporosa a flor brota através da morte, Como punhos erguidos sangrando solitários ao toque inebriante de navalhas insólitas...

Noite

A sombra felina

Conspira... pira

Y transpira

A expropriação na esquina


(Nauá - Levanta-te humanxs! E, direito, altivo, declara guerra implacável a deus que há tanto tempo, impõe aos teus irmãos/irmãs e a ti próprio uma veneração embrutecedora!)

Inspirador, instigador, insalúgubre, insessante, insandecido, o poeta está morto e nos convida pra sua mansão construida de diamantes de caco-de-vidro e fumaça vermelha revolucionante. toda REVOLUÇÃO é sexual (não tem ponto final)

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