Bem esse blog está sempre em construção, naum tem nada pronto aqui a não ser a inconclusão...
Hoje eu encontrei meu poeta nessa rede, poucas pessoas o conheçem; mas eu tive o prazer de assistir sua banda punkdadaista quando eu era um mancebo de quinze dezesseis anos; ele me introduziu na poesia com seus zines xerocados, a revolta, loucura, a esperança quase mistica de um niilismo reverso, eis me aqui escrevendo hoje sob o signo sortilego da comunhão das coisas, e se ainda insisto nessa porra de poesia, esse universo em expansão e entropia, esse ópio fatidico, canto dos anjos de coturno e rebite em becos sem saida,tudo está remendado em retalhos patches, e a poesia é a linha q alinhava as (des)cobertas de meu sono intranquilo nessa cama de metal, e se ainda escrevo poeta é por caussa de voce.
te amo, te odeio, e nem sei ao certo seu nome, sou só alguém menstruando lágrimas alunadas nas linhas tortas do acaso destinado a nós. Nauá? Avles? Florbela espanca? Ana? pouco me importa seu nome poeta, eu quero do fundo infindo do meu coração envolto em arame farpado q voce se foda para todo sempre e que assim seja.
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