terça-feira, 5 de julho de 2011

Quem somos nós? parte I








  1. Um universo é o que és, ser! Cheio de estrelas, de maiores ou menores grandezas, planetas imensos, habitados, diversas formas de vida, ou desertos de ouro inabitados, sim, também há os asteroides, cometas e as nuvens cósmicas, os buracos negros e enfim, os espaços vazios.















O seu interior é teu exterior, e vice-verso. tudo faz parte de ti. As partículas estão à interagir, formando padrões diversos através do caos inconcebível que se pode perceber. Quatro elementos, formam tudo que se pode ver, sentir, tocar, pensar, sonhar, criar.










O fogo é a alma, é o que anima todos os seres, e domina-lo é também saber-se feito dele. Na água estão os sentimentos profundos, líquidos. O ar é o pensamento, a mente é movida à ar. A terra é o que se pode tocar, é ela que concebe as coisas.






A água pode ser sólida, líquida ou gasosa, passa por três estágios da matéria através do fogo, que é também a eletricidade, o calor, o plasma, vibrações eletromagnéticas... O ar está sempre entre as coisas, assim como o pensamento permeia tudo, também existem os espaços vazios, nesses lugares o pensamento pode chegar, mas só em pesamento. O fogo necessita da matéria e do ar para acontecer. O fogo, diziam os antigos índios, era por onde os espíritos atravessavam, ou transitavam. Estrelas são feitas de fogo. Quando éramos criança, ouvimos que quando morremos nos tornamos uma estrela no céu.

















    1. Existem doze signos zodiacais, divididos em grupos de três em cada um dos quatro elementos; Aries, leão e sagitário no fogo; aquário, gêmeos e libra, no ar; capricórnio, touro e virgem na terra; cancêr, escorpião e peixes na água; Por que são associados a cada um dos elementos, é coisa clara, a astrologia é um simbolismo simples, quase infantil. Porém cada signo, está associado à um dos outros três elementos que não o de seu grupo. Sagitário, virgem e peixes com o ar; áries, capricórnio e libra com a àgua; Aquário, câncer e leão com a terra, touro, gêmeos e escorpião com o fogo; cada um associado com começo, meio e fim; ou cardinais, fixos e mutáveis; cardinal é terra e água, fixo é terra e fogo, cardinal é fogo e ar. A representação simbólica é clara em relação à isso também, capricórnio por exemplo era representado com um rabo de peixe, aquário com Ísis que esvazia o aguadeiro pelo céu, e perpassa a água (amor) por todas as casas dos signos, aquário é agregador, qualidade essencial para a terra como entidade, e para vós, ser imerso em vosso existir.










    2. Essas três qualidades, podem representar também o passado o presente e o futuro, também começo, meio e fim; além de, bem, neutralidade e mal.










    3. Entrando no baralho n'onde estão os quatro elementos (paus, fogo; copas, água; ouros, terra; espadas, ar) a dama é a figura materna, relacionada à agua e a terra que dá a vida, o valete é o jovem, representado pela terra e o ar, e o rei, o velho, do ar e do fogo, representa conclusão, sempre seguindo a lógica racional de que um buraco negro cria o universo apartir do fim, da ausência imensa do nada. Começo, meio e fim são relativos, já que háo de haver inúmeros começos e fins no meio, entre início e final. Essa é a condição para entender a figura oculta no baralho que é o cavaleiro, aquele que desbrava esses campos vazios, que é o quinto elemento, o étereo, mais conhecido como akasha. tudo vem do nada diz o lugar comum, talvez uma das maiores verdades universais.







    4. E para completar, cada signo se ligaria ao outro elemento num circuito infinito de intervalos quartenários, cada signo se liga um ao outro, formando assim um elo, circular. Entratanto se duplicam em bem e mal, formando o infinito o ponto de encontro de ambos os lados seria onde se localiza o meio, o presente, enfim o ser, que está sendo em meio ao universo.



      Intersecção entre terra e céu, material e espiritual, feminino e masculino, inferno e paraíso. És uma volta completa e sem fim sobre si mesmo dentro do mistério da vida.

      Eterno retorno, eterno presente, encontro de tudo e nada ao mesmo tempo.



        por Stéllio Travaglinni & cigana menina.

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