terça-feira, 6 de julho de 2010

Piva, o Xamã da Paranóia e do caos

"Eu era um pouco da tua voz violenta, Maldoror"

Vai piva, ser Eterno entre os eternos! no céu do inferno desse inverno sobre nós;
Tu que foste maldito e sonhador, mais ainda, foste poeta, com teu olhar além das aparências e freqüencias vibracionais do cotidiano comum e desgastante, e num instante liberto foste embora deixando ( CUIDADO TINTA FRESCA) tuas palavras dilaceradas DILACERANTES e delirantes pichadas no céu da babilônia PARANÓICA, NoIADA e industrial; Quando o mundo acabar São são paulo será a primeira cidade a afundar de volta ao centro da terra, dizem as profecias Maias e mckennianas; Vai piva, que tua passagem seja como a do sol nosso de cada dia, que nascemorrenasceserenascedesnace nesse nosso mundo, adimirável mundo louco,
submundo autosubversivo; Vai piva de volta para o nada de onde viemos.

"Eu vi uma linda cidade cujo nome esqueci
onde anjos sujos percorrem as madrugadas
tingindo seus olhos com lágrimas invulneráveis
onde crianças católicas oferecem limões para pequenos paquidermes
que saem escondidos das tocas
onde adolescentes maravilhosos fecheam seus cérebros para telhados estéreis e incendeiam internatos
onde manifestos niilistas distribuindo pensamento furiosos
puxam a descarga sobre o mundo"

"A lua não se apoia em nada
eu não me apoio em nada"


Leia "PARANoIA"


2 comentários:

  1. é vai piva, para o nada da onde tudo veio.
    Ficou uma mistura interessante tudo isso.

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  2. E ae caraa, mto legal o seu blog, paira meio indie heinn. sensacional. daá uma passada no meu blog tambêm, to te seguindo
    flou

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